Quando a Primavera volta.

Regressa todos os anos após os rigores do inverno. A natureza torna-se mais bela, veste-se de cores variadas, com intensos e variados perfumes. A alegria toma conta dos corações humanos. Cada estação transporta uma compreensão infinita das fases da vida do ser Humano, nos caminhos da sua própria existência. Recomeços e finais de ciclos, com mutações frequentes, na esperança de abraçar estações inteiras de merecidas primaveras. 

Sejamos, então, como a primavera que renasce cada dia mais bela.......exactamente porque nunca são as mesmas flores.

 

  Sentir a primavera no Jardim Botânico do Porto!

Localizado na quinta do Campo Alegre, é o mais belo espaço universitário do Porto, com gestão assegurada pela Faculdade de Ciências. Instalado em 1951, numa quinta oitocentista, propriedade da família Andresen, mantém-se como um espaço literário e lugar de referência na vida e obra dos escritores Sofia de Mello Breyner Andresen e Ruben A. Na sua vertente botânica possui um conjunto significativo de espécies exóticas. Sebes de japoneiras escondem no seu interior belos jardins e, se nesta altura, as camélias estão no fim, os tons arroxeados das azáleas e vermelhos dos rododendros, marcam uma nota colorida digna de ser apreciada.

 

Casa que foi propriedade da Família Andresen.

 

 

 

 

Jardim do Xisto, com plantas aquáticas

 

 

Jardim de buxos entrelaçados

 

 

 

E porque estamos no Jardim da Sofia, aqui fica um lindo poema seu: AS ROSAS
Quando à noite desfolho e trinco as rosas

É como se prendesse entre os meus dentes

Todo o luar das noites transparentes,

Todo o fulgor das tardes luminosas,

O vento bailador das Primaveras,

A doçura amarga dos poentes,

E a exaltação de todas as esperas.